O Conselho das
Escolas (CE) fez uma recomendação ao Ministério da Educação no sentido
de os alunos terem uma pausa de dois dias a meio do primeiro período,
uma espécie de férias de Outono, altura em que as escolas poderiam
planear actividades de apoio aos alunos com dificuldades.
A
proposta não agradou à Confederação Nacional de Associações de Pais
(Confap), que criticou as várias pausas que já existem, defendeu uma
revolução no ensino e um período lectivo muito mais longo, em que as
aulas começariam no início de Setembro, terminando no fim de Julho.
A verdade é que muitos pais pensam que a escola é um armazém de pessoas. As crianças, jovens e adolescentes precisam de tempo para crescer e tempo de lazer. A verdade é que neste momento muitos estão na escola das oito da manhã às seis da tarde a estudar, com a agravante de ainda trazerem TPC para casa. Mais tempo na escola não é sinónimo de aproveitamento e qualidade.
A questão é que os pais querem que os professores na escola tomem conta dos seus filhos. Todavia, os professores não são baby-sitters - têm a função de ensinar, avaliar e procurar a melhor estratégia para que os seus alunos tenham sucesso, e não de tomar conta de crianças.
As aulas deviam começar em Outubro e terminar no início de Junho, e depois os exames. A minha vida escolar foi assim e não fiquei a perder. Agora chegaram à conclusão de que o 1.º período é extremamente longo, extenuante e querem fazer a meio uma espécie de pausa pedagógica. Mais valia começar as aulas mais tarde, no início de Outubro. Por outro lado, um estudo recente acha que aulas com mais de 50 minutos não permitem que os alunos mantenham a concentração, sendo até uma das causas da indisciplina. As experimentações não são boas, as pessoas não são cobaias.
Prejudiquei muitas vezes a minha vida profissional ficando com o meu filho que estava doente ou não tinha com quem ficar. Ser pai é uma opção de vida e deve ser assumida integralmente e não por outros (escola, docentes e não docentes).
A verdade é que muitos pais pensam que a escola é um armazém de pessoas. As crianças, jovens e adolescentes precisam de tempo para crescer e tempo de lazer. A verdade é que neste momento muitos estão na escola das oito da manhã às seis da tarde a estudar, com a agravante de ainda trazerem TPC para casa. Mais tempo na escola não é sinónimo de aproveitamento e qualidade.
A questão é que os pais querem que os professores na escola tomem conta dos seus filhos. Todavia, os professores não são baby-sitters - têm a função de ensinar, avaliar e procurar a melhor estratégia para que os seus alunos tenham sucesso, e não de tomar conta de crianças.
As aulas deviam começar em Outubro e terminar no início de Junho, e depois os exames. A minha vida escolar foi assim e não fiquei a perder. Agora chegaram à conclusão de que o 1.º período é extremamente longo, extenuante e querem fazer a meio uma espécie de pausa pedagógica. Mais valia começar as aulas mais tarde, no início de Outubro. Por outro lado, um estudo recente acha que aulas com mais de 50 minutos não permitem que os alunos mantenham a concentração, sendo até uma das causas da indisciplina. As experimentações não são boas, as pessoas não são cobaias.
Prejudiquei muitas vezes a minha vida profissional ficando com o meu filho que estava doente ou não tinha com quem ficar. Ser pai é uma opção de vida e deve ser assumida integralmente e não por outros (escola, docentes e não docentes).
in Jornal de Notícias (PORTUGAL) por Joaquim Jorge
(http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=4637345&page=-1)