Mulheres preferem ficar em casa a cuidar dos filhos

O movimento feminista convenceu uma substancial facção das mulheres modernas que a genuína realização pessoal vem das qualificações académicas e das conquistas profissionais adquiridas e não - como era costume num passado cada vez mais longínquo - das actividades que envolvem escolher ficar em casa a cuidar do lar e dos filhos.
Alegadamente, as mulheres que voluntariamente escolhiam ficar em casa eram "oprimidas". Não se entende bem como alguém que livremente escolhe ficar em casa a cuidar dos seus filhos é de alguma forma "oprimida".
(...)
Uma das formas através da qual nós podemos vêr que o feminismo desconhece a natureza da mulher é precisamente na questão que envolve a escolha feminina de querer ser dona de casa em detrimento duma carreira profissional.
Se a mulher era oprimida por escolher ficar em casa, porque é que um significativo número de mulheres actuais anseia poder ter liberdade económica para ficar em casa a cuidar dos filhos?
Eu simplesmente não quero voltar a trabalhar e deixar a educação da minha linda bebé nas mãos de outra pessoa. Quando os meus outros filhos eram pequenos, eu fiquei em casa e fui fazendo trabalhos que não perturbavam o meu tempo com eles.
Adorei todos os momentos que passei com eles.

Depois da minha filha mais nova ter iniciado a escola, voltei a estudar e no ano de 2007 graduei-me. Depois de ter encontrado um emprego a tempo inteiro engravidei outra vez.
Pensei sobre isso e determinei-me a regressar a trabalhar. Se as outras mães conseguem, certamente que eu também conseguiria.
Mas à medida que a minha gravidez se aproxima do fim, cheguei à conclusão que não quero abandonar o bebé. Quero ser aquela que vê o seu primeiro passo, ouve a primeira palavra e a ensina a ter bons modos.
Eles crescem tão depressa que o tempo vai-se num abrir e fechar de olhos.
Não poderia suportar o pensamento dela estar a chorar no infantário e ninguém lhe prestar atenção por haver outras crianças a necessitar de apoio.
Quem me dera poder ignorar todas estes pensamentos mas não consigo. Adoro ser uma mãe que fica em casa [a cuidar dos filhos].
Porque é que me sinto culpada por querer ficar em casa a cuidar dos meus filhos? Há por aí outras mães que também se sentem assim?
É um triste sinal dos tempos quando uma mãe se sente culpada por querer ficar junto dos filhos. Por aqui se vê o quão devastadora tem sido a influência do feminismo sobre a forma de pensar feminina.
A minha licença de parto está quase terminada mas, sinceramente, eu não quero colocar a minha filha num infantário. Não creio que seja viável o pagamento das mensalidades. Além disso sinto-me desconfortável com a ideia de outra pessoa a criá-la.

Como é que as feministas explicam esta tendência natural da mulher de querer ficar em casa a cuidar dos seus filhos? Esta inclinação natural e saudável das mulheres está a ser suprimida pelo movimento feminista ao identificar a posição de cuidadora do lar como algo "humilhante" e "degradante".
As feministas, na sua ânsia de colocar as mulheres no mercado de trabalho sob a bandeira da liberdade, conseguiram gerar uma legião de mulheres stressadas que tenta equilibrar a atenção dada aos filhos com o avanço da sua carreira profissional.
Pior que isso, as feministas conseguiram uma das mais fantásticas obras de ilusionismo da História do Homem ao identificarem a redução da liberdade de escolha como algo "libertador".
Antigamente, as mulheres tinham a opção de poder ficar em casa, arranjar um emprego a part-time, ou trabalhar a tempo inteiro.
Hoje, graças aos movimentos políticos que visam colocar as mulheres debaixo da escravatura do ordenado, as mulheres são praticamente obrigadas a optar pela terceira opção como forma de suportar as despesas. Aquilo que é visivelmente uma perda de liberdade é apresentado à mulher como uma "vitória".
(...)


in omarxismocultural.blogspot.pt

1 comentário:

  1. Olá, encontrei este blog por acaso e não podia estar mais de acordo com o que li!!

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